sábado, 9 de março de 2013

terça-feira, 12 de abril de 2011

Café da Manhã - Conselho Metropolitano

De um Clique na imagem

Equipe "AVA" de Capelania, unidos em Cristo Jesus

Venham estudar conosco

Curso de Capelania em Santos, São Vicente e Praia Grande

sexta-feira, 11 de março de 2011

CAPELANIA INFANTIL


Violência contra as Crianças

Estudo do Secretário-Geral das NU revela a natureza, extensão e causas da violência contra as crianças, e propõe recomendações para a adopção de medidas destinadas a prevenir e responder às situações em que ocorrer.
Muitos actos de violência perpetrados contra as crianças continuam escondidos e têm muitas vezes a aprovação da sociedade, segundo o Estudo do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre a Violência contra as Crianças apresentado ontem à Assembleia Geral. Pela primeira vez, um único documento apresenta uma visão global sobre os diversos tipos e a escala da violência contra as crianças no mundo.
A violência contra as crianças inclui violência física, psicológica, discriminação, negligência e maus-tratos. Ela vai desde abusos sexuais em casa a castigos corporais e humilhantes na escola; do uso de restrições físicas em casa à brutalidade cometida pelas forças da ordem, de abusos e negligência em instituições até às lutas de gangs nas ruas onde as crianças brincam ou trabalham; do infanticídio aos chamados «crimes» de honra.
“A melhor forma de tratar do problema da violência contra as crianças é impedir que aconteça,” diz o Professor Paulo Sérgio Pinheiro, perito independente nomeado pelo Secretário-Geral para liderar o Estudo. “Todas as pessoas têm um papel a desempenhar nesta causa, mas cabe aos Estados assumir a principal responsabilidade. Isso significa proibir todas as formas de Violência contra as Crianças, onde quer que aconteça e independentemente de quem a pratica, e investir em programas de prevenção para enfrentar as causas que lhe estão subjacentes”.
O Estudo debruça-se sobre cinco «ambientes» em que a violência ocorre: em casa e na família, na escola e ambiente.
Embora inúmeros casos de violência continuem escondidos e por reportar – e, por esse motivo, os números ficam muito aquém da dimensão do problema - as estatísticas incluídas no relatório revelam um panorama alarmante. Por exemplo:


  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2002, cerca de 53.000 crianças entre os 0-17 anos de idade foram vítimas de homicídio.



  • Segundo as últimas estimativas da Organização Mundial do Trabalho (OIT), 5.7 milhões de crianças realizavam trabalhos forçados ou em regime de servidão, 1.8 milhões estavam envolvidas na prostituição e pornografia, e 1.2 milhões foram vítimas de tráfico no ano 2000



  • Em 16 países em desenvolvimento analisados no âmbito de um Inquérito Mundial sobre Saúde realizado nas escolas, a percentagem de crianças em idade escolar que afirmaram ter sido vítimas de bullying (intimidação) verbal ou física na escola nos 30 dias anteriores à entrevista oscilava entre os 20% em alguns países e 65% noutros



  • Segundo o Estudo, as crianças que se encontram em centros de detenção são frequentemente vítimas a actos de violência por parte do pessoal da instituição, por vezes como forma de controlo ou castigo, na maior parte dos casos por infracções menores. Em 77 países, os castigos corporais e outras formas de punição violentas são aceites como medidas disciplinares legais em instituições penais.

  • As marcas físicas, emocionais e psicológicas da violência podem ter sérias implicações no desenvolvimento da criança, na sua saúde e capacidade de aprendizagem. Alguns estudos mostraram que o facto de ter sofrido actos de violência na infância está relacionado com comportamentos de risco no futuro, tais como o consumo de tabaco, o abuso de álcool e drogas, inactividade física e obesidade. Por outro lado, estes comportamentos contribuem para algumas das principais causas de doença e de morte, nomeadamente para certos cancros, depressão, suicídio e problemas cardiovasculares.
    “A violência tem consequências duradoiras não apenas paras as crianças e seus familiares mas também para as comunidades e países” afirmou a Directora Executiva da UNICEF Ann M. Veneman. “Consideramos este Estudo sobre as consequências da violência nas crianças da maior importância e oportunidade.”
    O relatório apresentado à Assembleia Geral recomenda que seja tomado um amplo leque de medidas para prevenir e responder à violência contra as crianças em todos os locais e ambientes em que ocorre. As doze recomendações de carácter geral contidas no Estudo abordam sectores como estratégias e sistemas nacionais, recolha de dados e a garantia da responsabilização.
    A nível global, o relatório recomenda a nomeação de um Representante Especial para a Violência contra as Crianças, com um mandato inicial de quatro anos, cuja missão consistirá em defender a causa ao mais alto nível, promovendo a prevenção e eliminação de todos tipos de violência contra as crianças e incentivando a cooperação e o seguimento neste domínio.
    Acerca do Estudo do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre Violência contra as Crianças
    Em 2001, a Assembleia Geral pediu ao Secretário-Geral que conduzisse um Estudo aprofundado sobre a questão da violência contra as crianças. Mais tarde, foi nomeado um perito independente, o Professor Paulo Sérgio Pinheiro, para liderar o Estudo em colaboração com o Alto Comissariado para os Direitos Humanos, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Mundial de Saúde (OMS).


     Dados Biográficos do Professor Paulo Sérgio Pinheiro

    terça-feira, 8 de março de 2011

    CAPELANIA SOCIAL

    TIPOS DE VIOLÊNCIA COMETIDA CONTRA A MULHER


    A violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas e com diferentes graus de severidade. Estas formas de violência não se produzem isoladamente, mas fazem parte de uma seqüência crescente de episódios, do qual o homicídio é a manifestação mais extrema.

    Violência de gênero

    Violência de gênero consiste em qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado. A violência de gênero é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres, em que a subordinação não implica na ausência absoluta de poder.

    Violência intrafamiliar

    A violência intrafamiliar é toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Pode ser cometida dentro ou fora de casa por algum membro da família, incluindo pessoas que passam a assumir função parental, ainda que sem laços de consangüinidade, e em relação de poder à outra. O conceito de violência intrafamiliar não se refere apenas ao espaço físico onde a violência ocorre, mas também às relações em que se constrói e efetua.

    Violência doméstica

    A violência doméstica distingue-se da violência intrafamiliar por incluir outros membros do grupo, sem função parental, que convivam no espaço doméstico. Incluem-se aí empregados(as), pessoas que convivem esporadicamente, agregados. Acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.

    Violência física

    Ocorre quando uma pessoa, que está em relação de poder em relação a outra, causa ou tenta causar dano não acidental, por meio do uso da força física ou de algum tipo de arma que pode provocar ou não lesões externas, internas ou ambas. Segundo concepções mais recentes, o castigo repetido, não severo, também se considera violência física.
    Esta violência pode se manifestar de várias formas:
    • Tapas
    • Empurrões
    • Socos
    • Mordidas
    • Chutes
    • Queimaduras
    • Cortes
    • Estrangulamento
    • Lesões por armas ou objetos
    • Obrigar a tomar medicamentos desnecessários ou inadequados, álcool, drogas ou outras substâncias, inclusive alimentos.
    • Tirar de casa à força
    • Amarrar
    • Arrastar
    • Arrancar a roupa
    • Abandonar em lugares desconhecidos
    • Danos à integridade corporal decorrentes de negligência (omissão de cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros).

    Violência sexual

    A violência sexual compreende uma variedade de atos ou tentativas de relação sexual sob coação ou fisicamente forçada, no casamento ou em outros relacionamentos.
    A violência sexual é cometida na maioria das vezes por autores conhecidos das mulheres envolvendo o vínculo conjugal (esposo e companheiro) no espaço doméstico, o que contribui para sua invisibilidade. Esse tipo de violência acontece nas várias classes sociais e nas diferentes culturas.


    Violência psicológica

    É toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano á auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui:
    • Insultos constantes
    • Humilhação
    • Desvalorização
    • Chantagem
    • Isolamento de amigos e familiares
    • Ridicularização
    • Rechaço
    • Manipulação afetiva
    • Exploração
    • Negligência (atos de omissão a cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros)
    • Ameaças
    • Privação arbitraria da liberdade (impedimento de trabalhar, estudar,
    cuidar da aparência pessoal, gerenciar o próprio dinheiro, brincar, etc.)
    • Confinamento doméstico
    • Criticas pelo desempenho sexual
    • Omissão de carinho
    • Negar atenção e supervisão

    Violência econômica ou financeira

    São todos os atos destrutivos ou omissões do(a) agressor(a) que afetam a saúde emocional e a sobrevivência dos membros da família. Inclui:
    • Roubo
    • Destruição de bens pessoais (roupas, objetos, documentos, animais de estimação e outros) ou de bens da sociedade conjugal (residência, móveis e utensílios domésticos, terras e outros)
    • Recusa de pagar a pensão alimentícia ou de participar nos gastos básicos para a sobrevivência do núcleo familiar
    • Uso dos recursos econômicos da pessoa idosa, tutelada ou incapaz, destituindo-a de gerir seus próprios recursos e deixando-a sem provimentos e cuidados

    Violência institucional

    Violência institucional é aquela exercida nos/ pelos próprios serviços públicos, por ação ou omissão. Pode incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso à má qualidade dos serviços. Abrange abusos cometidos em virtude das relações de poder desiguais entre usuários e profissionais dentro das instituições, até por uma noção mais restrita de dano físico intencional. Esta violência poder ser identificada de várias formas:
    • Peregrinação por diversos serviços até receber atendimento
    • Falta de escuta e tempo para a clientela
    • Frieza, rispidez, falta de atenção, negligência
    • Maus-tratos dos profissionais para com os usuários, motivados por discriminação, abrangendo questões de raça, idade, opção sexual, deficiência física, doença mental
    • Violação dos direitos reprodutivos (discrição das mulheres em processo
    de abortamento, aceleração do parto para liberar leitos, preconceitos acerca dos papéis sexuais e em relação às mulheres soropositivas [HIV], quando estão grávidas ou desejam engravidar)
    • Desqualificação do saber prático, da experiência de vida, diante do saber científico

    Referências bibliográficas

    Ministério da Saúde. Violência Intrafamiliar: orientações para a Prática em Serviço. Brasília DF: Ministério da Saúde; 2002.

    Rede Feminista de Saúde. Dossiê Violência contra a Mulher. http://www.redesaude.gov.br (acessado em 26/Julho/2006).

    WHO (World Health Organization).World report on violence and health. Geneva: World Health Organization; 2002.

    sábado, 5 de março de 2011

    CAPELANIA SOCIAL

    MATEUS 5:16 “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”.


    Que sua luz assim resplandeça – Ou mais literalmente, que sua luz brilhe. Como a luz do sol brilha no firmamento, para espalhar sua luz e calor livremente a todo o habitante da terra; e como a lamparina não deve ficar sob o alqueire, mas colocada no alto, e assim fornecer luz a todos na casa; que cada seguidor de Cristo, e, especialmente cada pregador do Evangelho, difunda a luz do conhecimento divino, e aqueça o amor divino, através de todo o círculo de seus conhecidos.

    Para que eles possam ver suas boas obras – Não é suficiente ter luz - nós devemos caminhar na luz, e pela luz. Toda nossa conduta deverá ser uma explicação perpétua sobre a doutrina que temos recebido, e uma constante exemplificação de seu poder e verdade.

    E glorifiquem a seu Pai – A curiosa palavra seguinte é encontrada em Bammidbar Rabba, s, 15.

    “Os israelitas disseram ao todo abençoado Deus: Tu nos ordenas a ascender as lamparinas para ti; e, ainda assim, tu és a Luz do mundo, e contigo a luz habita. O todo abençoado Deus respondeu: Eu não ordeno isto, porque eu preciso de luz; mas para que você reflita sua luz sobre mim, uma vez que eu a dei a você; - para que o povo possa dizer: Observem, como os israelitas ilustram aquele que os ilumina diante de toda a Terra”.

    Cristãos reais são os filhos de Deus - eles são parceiros de sua santa e feliz natureza: eles deveriam preocupar-se com a honra de seu Pai, e empenharem-se  a assim recomendá-la, e caminhar nela. Então, Deus é dito ser glorificado, quando o poder glorioso de sua graça é manifestado na salvação dos homens.  


    trad.izilda bella
    works Adam Clarke

    GOSTARÍAMOS DE CONHECER VOCÊ...


    Capelão Mor Pr.Epitacio Barros equipeavadecapelnia@gmail.com

    -